Entre armas químicas e o orgulho
Meu filho, escolhe pois a vida.
O orgulho nos envenena,
Como as notícias que o jornal publica.
Entre a justiça e um cheque em branco,
Cristão, escolhe pois a vida.
Sabes que a justiça é cega,
Se não vê como pode julgar?
Entre o desespero e a fé em Deus,
Minha filha, escolhe pois a vida.
A fé é o que nos alimenta
Nesse país com gente sem comida.
Entre palavras belas e a verdade
Povo de Deus, escolhe pois a vida.
A verdade já virou descaso.
Segundo um jornaleco popular.
Entre o aborto e o abandono ao idoso
JOVEM, escolhe pois a vida
A vida idosa que o amor esqueceu
E o bebê com a vida em suas mãos.
Escrevi em março de 2008 enquanto ouvia Chico Buarque, inspirado por Deus e pela Campanha da Fraternidade. De todas as Campanhas esta, de fato, foi a que mais vivi.